Ouça Ao Vivo

5 de novembro de 2024 06:12

Carregando...

Dois anos de pandemia: 2021 tem a marca registrada da campanha de vacinação

às
Julio Cesar Alves
0

A pandemia da Covid-19 já dura mais de 700 dias no Paraná e há pouco mais de um ano o Estado recebeu o primeiro lote de esperança para mais de 11,5 milhões de habitantes que ansiavam por uma vacina após 10 meses de luta contra uma doença mortal jamais vista em todo o mundo. Era o começo de uma campanha permeada por selfies e esperança em todo o País.

O ano de 2020 foi marcado pela necessidade de abertura de leitos, equipamentos e medicamentos para intubação de pacientes infectados, além das medidas de controle de distanciamento, sem um remédio definitivo. Já no último ano, a marca registrada deste enfrentamento é a vacinação com Coronavac, AstraZeneca, Janssen ou Pfizer, que já alcançou 76% dos paranaenses com duas doses ou dose única e vive uma de suas últimas etapas, abrangendo o público infantil.

“As vacinas foram e continuam sendo um fôlego a mais nesta guerra contra a Covid-19, e não há dúvidas que graças a estes imunizantes milhares de vidas foram poupadas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Por isso, mais do que nunca precisamos agradecer ao apoio dos municípios em fazer essas vacinas chegarem até o braço dos paranaenses”.

Os dados do Vacinômetro nacional de sexta-feira (11) registram ao todo 22.347.453 doses aplicadas no Estado, sendo 9.682.414 primeiras doses (D1), 8.470.345 segundas doses (D2), 328.907 doses únicas (DU), 3.615.214 doses de reforço (DR) e 250.573 doses adicionais (DA). Segundo um levantamento parcial da Secretaria de Estado da Saúde, pelo menos 612 mil crianças de 5 a 11 anos já receberam a D1, o que representa cerca de 53% deste público.

A aplicação destes imunizantes só foi possível graças à formação de uma das maiores forças-tarefas de logística do Estado, envolvendo diversas frentes do Governo, para armazenamento e distribuição de vacinas em tempo recorde. O ritmo foi o mesmo desde o início: chegada no Aeroporto Afonso Pena, encaminhamento para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), conferência e divisão igualitária para todos os 399 municípios.

“As vacinas foram chegando e diferentes áreas se uniram em um trabalho excepcional, tanto da Defesa Civil, Casa Militar, Secretaria da Segurança Pública, e da nossa equipe da Saúde, incluindo as Regionais e os municípios que não se furtaram em fazer a vacina chegar lá na ponta em até 24h”, acrescentou Beto Preto.

CAMPANHAS – Além da logística, um dos acertos que fizeram o Paraná se destacar nacionalmente na vacinação contra a Covid-19 foram as campanhas instituídas pelo Governo e adotadas nos 399 municípios. As iniciativas “De domingo a domingo” e “Corujão da Vacinação” garantiram que centenas de paranaenses fossem imunizados aos finais de semana e em horários alternativos. Dos centenários às crianças, dos acamados aos trabalhadores ativos, o trajeto até o posto de saúde teve apenas um objetivo: a defesa contra coronavírus após um 2020 angustiante.

“Essas estratégias foram vencedoras”, afirmou o secretário. “Ninguém esperou a segunda-feira para voltar a vacinar. Passamos por momentos que talvez um, dois ou três dias de diferença pudessem contribuir para contaminar mais uma grande quantidade de pessoas, então sou agradecido pelo esforço de todos e pela estrutura montada durante este tempo, fazendo com que a vacina chegue a todos”.

DESTAQUE NACIONAL – O Paraná chega a março de 2022 como um dos cincos estados em que a vacinação alcança maior cobertura na população. No dia 18 de janeiro de 2021 o índice de internamento em UTI era de 84% (1.199 leitos). O último boletim do Estado mostra ocupação de 41% em 709 leitos. Em janeiro de 2021 foram 1.923 mortes. Em março deste ano, até o momento, 172.

Fonte e foto: Agência Estadual de Notícias

Picture of Julio Cesar Alves

Julio Cesar Alves

Jornalista

Veja também

Policial
Regional
Regional
Ampére
Geral
Geral
Geral
Policial

Em Alta

Policial
Regional
Policial
Regional
Geral
Geral