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Sudoeste é palco de pesquisa internacional sobre impacto da pandemia na oncologia

A região Sudoeste do Paraná participou de uma pesquisa internacional cujo objetivo foi entender o impacto da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) na recuperação de pacientes oncológicos. O estudo, coordenado pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, envolveu o curso de Medicina da Unioeste, campus de Francisco Beltrão, e o CEONC Hospital do Câncer da mesma cidade.

À frente dos trabalhos desenvolvidos localmente, a doutora Carolina Panis, esteve no Centro Cirúrgico do CEONC, juntamente com o médico cancerologista cirúrgico do Hospital do Câncer, doutor Daniel Rech, que também tem atuação como pesquisador e professor acadêmico. Durante uma semana, foram coletados dados de todos os pacientes submetidos à cirurgia oncológica no centro médico de referência regional.

“Estes dados foram somados aos de outras instituições internacionais espalhadas pelo mundo e apresentados em um estudo chamado Covid Global Surg”, explica a doutora Carolina Panis. O estudo foi concluído no mês passado e trouxe resultados relevantes que ajudam na compreensão do tema. O médico cancerologista cirúrgico do CEONC, doutor Daniel Rech, pontua que pesquisas como essa são extremamente importantes, justamente porque permitem alternativas e mais conhecimentos sobre essa doença recente, que é a COVID-19.

“O trabalho mostrou que no CEONC não houve complicações ou problemas diretamente relacionados com a COVID-19. Essa foi uma constatação extremamente positiva da realidade específica dos atendimentos realizados no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão”, comenta o doutor Daniel Rech.

Em nível global, ou seja, levando em conta os dados de todos os países participantes, a principal constatação foi relacionada com a importância da vacinação. “Basicamente, há sugestão de que os pacientes oncológicos deveriam ser vacinados contra a COVID-19 para reduzir o risco de ocorrência de complicações associadas ao novo Coronavírus”, explica a pesquisadora, doutora Carolina Panis.

O doutor Daniel complementa que estamos chegando nas faixas etárias de vacinação dos pacientes em risco, o que deve dar ainda mais tranquilidade, apesar dos resultados positivos constatados no levantamento realizado em Francisco Beltrão.

“É muito importante ponderarmos aqui que o paciente oncológico precisa procurar o atendimento, pois o tempo é um fator que impacta fortemente no aumento ou diminuição das chances de cura. No caso da cirurgia, estamos falando de procedimentos indispensáveis, que realmente não podem esperar. Por isso que entender de forma profunda, com estudo científico, a realidade do Sudoeste nos auxilia a prestarmos um serviço adequado mesmo durante esse momento de pandemia”, comenta o doutor Daniel, cancerologista cirúrgico do CEONC.

Fonte e foto: Assessoria

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