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Projeto Leite Sudoeste chega ao fim

Depois de três anos, o Projeto Leite Sudoeste está chegando ao fim. Desenvolvido pelas prefeituras da região, o projeto teve por objetivo melhorar a produção leiteira. Cada Secretaria de Agricultura recebeu em comodato um automóvel Volks Gol para promover as atividades.

A expectativa, agora, é que estes veículos sejam doados para as secretarias. Quinta-feira, 28, em reunião em Francisco Beltrão, secretários de Agricultura ouvidos pelo JdeB destacaram a importância e os avanços ocorridos na atividade leiteira durante o projeto.

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) solicitaram que as prefeituras elaborem os relatórios sobre a execução do projeto até o fim deste ano.

Na reunião de quinta-feira, promovida pela Associação Regional dos Secretários de Agricultura (Assema), o gerente macrorregional do IDR-PR, Carlos Alberto Wust da Silva, o Beto, reforçou a necessidade do envio dos relatórios para o governo.

Em dezembro de 2017 foram entregues os veículos em solenidade na Amsop, em Francisco Beltrão. “Na época se estabeleceu um plano de ação municipal. Cada município fez o seu plano prevendo as ações que seriam desenvolvidas, no sentido de prestar assistência técnica aos produtores, organizar a cadeia do leite, estabelecer um crescimento e um desenvolvimento maior da atividade”, comentou Beto.

Os parceiros
A Seab, Emater (agora IDR-PR), Ministério da Agricultura, Amsop e a Assema foram parceiros neste projeto. A Seab viabilizou os equipamentos para as unidades de referência – eram sete por município – que tinham a função de demonstrar para os demais produtores dos municípios como se pode melhorar a produção, o uso de tecnologias e difusão do conhecimento para que outras propriedades aumentassem a produtividade e a lucratividade.

Em contrapartida, além destes equipamentos o governo do Estado disponibilizou um veículo Gol zero km para cada um dos 42 municípios. Os carros deveriam ficar sediados nas secretarias de Agricultura com o objetivo de prestar assistência técnica aos produtores selecionados conforme os planos de ação.

“Pois bem, estamos chegando ao fim, em novembro, deste termo de cooperação. Lá, um dos itens constantes nestes termos de cooperação diz que os municípios que fizeram assistência técnica, promoveram o desenvolvendo da cadeia de leite na sua área de abrangência, poderão ter este veículo de comodatário, doados ao patrimônio dos municípios”, relata Carlos Alberto Wust da Silva, gerente macrorregional do IDR-PR.

Há cerca de 30 dias foram enviados ofícios aos prefeitos da nossa região pedindo a elaboração destes relatórios. “Então nós, hoje, precisamos ajustar um pouco melhor com os secretários de Agricultura, ajustar na reunião da Assema, o formato destes relatórios, para que nós não tenhamos problemas.”

Execução e vistoria
Durante a execução do projeto, técnicos da Emater e da Seab fizeram acompanhamentos do projeto nos municípios. “Um dos acompanhamentos que nós nos preocupamos mais era se o veículo estava destinado à Secretaria de Agricultura, na assistência técnica do leite. Constatamos algumas irregularidades, conversamos com as Prefeituras no sentido de redirecionar. Conforme o que previa o plano de ação, foram feitas visitas aos municípios, os contatos com os secretários municipais, pra acompanhar o desenvolvimento do projeto, em alguns houve o redirecionamento, também tivemos algumas desistências, que aí foge do controle, tivemos produtores que desistiram, que se mudaram, que deixaram a atividade”, informou Beto.

Quanto às unidades de referência, o gerente diz que “a maioria das situações foi muito boa, foi exemplar, mas tem gente que é negligente, deixa um pouco pra cá, pouco pra lá. A gente fez o acompanhamento, tentou reorientar”.

Programa foi bom para o setor dizem lideranças
JdeB – O gerente macrorregional do IDR-PR, Carlos Alberto Wust da Silva, o Beto, e os secretários municipais de Agricultura Astério Marchetti (Salgado Filho) e Alecsandro Agostini (São Jorge D’Oeste), tiveram avaliações positivas do projeto Leite Sudoeste.

Beto comentou que “foi um programa importante, foi um programa que nos ajudou a desenvolver a bovinocultura de leite, nós estamos ainda numa crescente, cada vez mais nos consolidando como primeira bacia leiteira do Paraná, mas isso não quer dizer que já ganhamos o jogo. A gente tem muito a avançar. E a tecnologia está aí à disposição, alguns aderem outros não aderem e o mercado vai cobrar isso no futuro. O produtor que se profissionalizou vai ter um mercado bastante auspicioso, enquanto que o produtor que leva a sua condição em meio termo vai aos pouquinhos, a lucratividade sendo mais baixa e aos pouquinhos acaba sendo excluído do mercado”.

Astério Marquetti, de Salgado Filho, comentou que “o Leite Sudoeste veio a somar, veio melhorar. Os resultados demonstraram dados bem interessante. O projeto leite Sudoeste vem somar muito graças aos prefeitos, Amsop, Emater/IDR, isso somou muito pra região”.

Alecsandro Agostini, de São Jorge D´Oeste e presidente da Associação dos Secretários Municipais de Agricultura (Assema), falou que “em termos de São Jorge nós conseguimos atingir os produtores, orientando eles, desenvolvendo trabalhos de auxílios aos produtores, nós estivemos enquadrando eles no programa de esterqueiras, programas terraplenagem para compost barn que é uma tecnologia que tá vindo pra ficar, no campo. E a gente tá vendo que os produtores querem investir [na atividade]. E nós temos uma realidade no nosso município daqui uns dois anos vai ser pouco diferente que daqui a dois anos que é esse grande laticínio da Piracanjuba, que vai ser a maior fábrica de queijos do Brasil”.

Fonte: Jornal de Beltrão

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