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11 de fevereiro de 2025 02:00

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Pelo menos 218 cidades do Paraná já implantaram medidas restritivas para conter nova onda da Covid-19

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Julio Cesar Alves

Nova pesquisa semanal da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que pelo menos 218 cidades do Paraná (66,9%) implantaram medidas restritivas de circulação ou atividades econômicas na semana passada para conter a nova onda de Covid-19, que já começa a pressionar o sistema de saúde do Paraná. A pesquisa ouviu 326 das 399 cidades do Estado entre 19 e 20 de maio.

Curitiba foi uma dessas cidades que aumentou as medidas restritivas. Apesar de manter a Bandeira Laranja, a Prefeitura de Curitiba estendeu o lockdown, que anteriormente valia apenas aos domingos, também para sábado. Além disso, também há alteração no horário de funcionamento de algumas atividades não essenciais e ampliação de uma hora no toque de recolher, passando a ser das 21h às 5h (antes era das 22h às 5h). As medidas valem até o dia 26 de maio e há uma forte tendência de a capital paranaense migrar para a bandeira vermelha.

O próprio secretário de Saúde Beto Preto afirmou que o governo do Paraná estuda adotar medidas mais rígidas nesta semana. A declaração foi dada ao jornal do Meio Dia da RPC, afiliada da Rede Globo em Curitiba, no sábado (22) ao falar do aumento do número de diagnósticos positivos para o coronavírus. Beto Preto disse que número de leitos de UTI específicos para Covid-19 será ampliado com a utilização de 150 a 300 leitos que, atualmente, são para tratamento de pacientes vítimas de traumas ou de outras doenças. “É a última cartada, estamos no limite”, disse o secretário ressaltando que os casos estão se avançado exponencialmente.

Oitenta cidades do Paraná apontam falta de vacinas
O número de cidades do Paraná que registram falta de vacinas antiCovid vem caindo gradativamente. De acordo com a pesquisa da CNM, 80 cidades do Paraná apontaram falta de vacinas (24,5%). Entre as cidades que apontaram falta de imunizantes, 45 (56,3%) apontaram escassez da primeira dose e 49 (61,3%) da segunda dose. A vacina Coronavac, do Instituto Butantan, é que apresenta maior escassez: 45 cidades (80,4%), seguida da Astrazeneca em nove municípios (16,1%). A sondagem da Confederação ainda questionou se os municípios paranaenses possuem câmara fria própria ou de terceiros para acondicionar o imunizante da Pfizer. Das 326 prefeituras que responderam o questionário, 130 (39,9%) disseram que têm acessso aos chamados ultrafreezers, 145 (44,5%) disseram que não e 51 (15,6%) não responderam. Entre as cidades que não possuem os ultrafreezrs, 29 (20%) disseram que pretendem comprar o equipamento, enquanto 108 (74,5%) não têm planos de adquirir.

Fonte: Portal Bem Paraná – Foto: Reprodução internet

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Julio Cesar Alves

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