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Justiça determina internar infratores que atearam fogo em escola em Ampére

Uma semana depois do incêndio que destruiu parte da Escola Municipal José Arnoldo Dresch, em Ampére, sudoeste do Estado, ocorreu nesta terça-feira, 13, o internamento de dois adolescentes envolvidos na situação. O Ministério Público local solicitou que ambos cumprissem medida socioeducativa em uma instituição voltada a essa pratica e desta forma, após decisão judicial, eles foram encaminhados pela Polícia Civil para o Centro de Socioeducação (CENSE 1) de Cascavel, no oeste paranaense.

Eles e mais uma criança de apenas nove anos provocaram na última quarta-feira, 7, atos de vandalismo no estabelecimento de ensino, culminando com incêndio na secretaria da instituição. O fogo destruiu documentos, material escolar e de expediente e equipamentos eletrônicos. O trio foi identificado e apreendido no dia seguinte em um trabalho rápido de investigação coordenado pela delegada Tais Melo.

Os três juntos com as mães foram ouvidos na delegacia, confessaram o crime e depois foram encaminhados para o Ministério Público. Após a oitiva informal o promotor Dr Philipe Salomão Marinho de Araujo apresentou representação contra os meninos de 12 e 14 anos, a qual foi aceita pelo juiz Comarca de Ampére, Dr Alexandre Afonso Knakiewic. Os garotos cumprirão medida de privação de liberdade destinada a menores infratores, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.

O Jornalismo Ampére AM e Interativa FM entrou em contato com a direção do CENSE para obter informações sobre o trabalho que é realizado com os menores que são encaminhados para esse serviço. De forma genérica, como não se pode informar sobre determinada pessoa, a instituição repassou que os internados inicialmente podem ficar por até 45 dias e liberados caso tenha nova decisão judicial. Caso o Poder Judiciário não autorize a soltura o internamento pode durar até três anos. A cada seis meses é realizada uma avaliação do menor e pode ocorrer a liberação por comportamento dentro da entidade.

No CENSE os internados têm acompanhamento com profissionais, entre eles psicólogo e assistente social. Também frequentam aulas e participam de atividades recreativas. Para dormir o alojamento, em virtude da Covid-19, é individual.

Em relação à criança, que não responde por ato infracional, o MPPR encaminhou o caso para o Conselho Tutelar para que tome as medidas cabíveis e realiza acompanhamento dela e familiar.

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