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Júri popular de ex-prefeito acusado pela morte de procurador de Chopinzinho é marcado para outubro

O júri popular do ex-prefeito de Chopinzinho, no sudoeste do Paraná, Leomar Bolzani, acusado pela morte de um procurador municipal, foi marcado para 26 de outubro de 2021. O julgamento ocorrerá em Guarapuava, na região central do estado.

Algacir Teixeira de Lima tinha 51 anos quando foi morto a tiros na frente das filhas. O crime ocorreu no dia 16 de março de 2015, enquanto ele chegava em casa. Seis anos após o homicídio, Bolzani será julgado como mandante do crime. Dos sete acusados de envolvimento, seis foram julgados e condenados.

Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o ex-prefeito é acusado de pagar R$ 6,5 mil pela morte do procurador. Ele renunciou o cargo e cumpre prisão domiciliar desde novembro de 2015.

O ex-prefeito é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, com promessa de recompensa e pela utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. A defesa do ex-prefeito disse ao G1 que não irá se manifestar.

O ex-prefeito também foi condenado por improbidade administrativa em 2017, por emprestar máquinas da prefeitura para serviços particulares. Processos como esse teriam sido o motivo do assassinato.

“O crime foi praticado por motivo torpe, porque o procurador Algacir não concordava e não compactuava com as ilegalidades que estavam acontecendo dentro da prefeitura de Chopinzinho. Poucos dias antes do crime, o ex-prefeito teve um bloqueio de contas de bens, de uma liminar concedida pela Justiça, e foi essa gota d’água que resultou no impulso criminoso que resultou, infelizmente, na morte do doutor Algacir”, disse o advogado.

Bolzani também é professor concursado da rede estadual de ensino. Conforme registro do portal da transparência, mesmo sem dar aulas, ele não deixou de receber do estado. Entre os cargos em Chopinzinho e Itapejara do Oeste, ele recebe um salário bruto de R$ 5.328.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), o ex-prefeito de Chopinzinho está afastado das funções desde a prisão pelo caso em 2015. Entretanto, até ser condenado, ele segue recebendo salário do governo estadual, conforme prevê a lei do estatuto do servidor, conforme a secretaria.

Fonte e foto: Portal G1 Oeste e Sudoeste

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