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Idosos são as maiores vítimas da covid-19 no Sudoeste

De 14 de abril de 2020, quando foi registrado o primeiro óbito pela covid-19 no Sudoeste, no Município de Pato Branco, até 1º de fevereiro, 387 pessoas perderam a vida em decorrência da doença na região.

Entre elas, 310, como apontam os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), tinham em sua maioria mais de 60 anos de idade — este número indica que 80,1% do total de mortos pela doença na região eram idosos.

O perfil da maior parte de vítimas verificado no Sudoeste condiz com uma realidade estadual, em que ser idoso é um fator de risco presente em 76% dos óbitos na faixa etária. Segundo dados do governo, mais de 7.600 idosos que residiam no Paraná contraíam a covid-19 e evoluíram a óbito, principalmente por conta de sua idade de risco.

Nestor Werner Junior, diretor-geral da Sesa, comenta sobre o índice. Segundo ele, pessoas acima de 60 anos de idade têm maior risco de adoecer e precisar de uma internação hospitalar com cuidados mais complexos, além de apresentar maiores chances de morte, em comparação com pessoas mais jovens. Para Werner, os cuidados de prevenção devem ser mantidos por todos, pois, como ele explica, “só conseguimos uma quantidade de vacinas para vacinação das pessoas acima de 90 anos.”

Conforme o secretário municipal de Saúde de Francisco Beltrão, Manoel Brezolin, mesmo representando uma enorme parcela das mortes pela doença no Sudoeste, idosos, portadores ou não de alguma comorbidade, estão, em sua maioria, seguindo todas as medidas de prevenção a covid-19.

Comorbidades que contribuíram para os óbitos
Além do fator de risco idoso, doenças cardiovasculares crônicas, diabetes, doenças neurológicas, renais e pneumonias crônicas e obesidade são as que mais levam os infectados pela covid-19 a óbito.

Francisco Beltrão
No Sudoeste, seguindo uma realidade geral, Francisco Beltrão, que registra 65 óbitos pela doença, verificou a presença de ao menos um tipo de comorbidade em 64 das 65 vítimas da covid-19. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade e doença pulmonar foram os fatores de risco mais presenciados.

Como explica o secretário Brezolin, essas doenças, isoladas ou em conjunto com outras, não levariam uma pessoa a óbito, “porém, infelizmente veio essa doença e acabou contribuindo a isso”, disse frisando “é lógico que essas doenças agravam o coronavírus também, mas não podemos tirar do foco que o covid-19 foi o maior problema. Elas não iriam a óbito se não fosse por isso.”

Pato Branco
De acordo com as notas oficiais emitidas pela Secretaria Municipal de Saúde de Pato Branco, dos 49 pato-branquenses que evoluíram a óbito, em decorrência da covid-19, 38 apresentavam algum tipo de comorbidade e dois não possuíam nenhum fator de risco. Em nove das notas oficiais informando as mortes no município não consta a informação.

Fonte: Jornal Diário do Sudoeste – Foto: Agência Congresso

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