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Hospital do Câncer recebe autorização da CNEN para operar novo equipamento

Em meio a tantas dores e perdas, dias difíceis e incertezas causadas pela pandemia, uma boa notícia na área da saúde. Na manhã dessa terça-feira (23) o Hospital do Câncer de Pato Branco anunciou que a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do Rio de Janeiro, autorizou a operacionalização do novo acelerador linear do hospital.

“Depois de muito trabalho e ajuda de toda comunidade, hoje (terça) é um dos dias mais felizes para a Fundação Hospital do Câncer. O CNEM autorizou a operação do acelerador linear”, celebrou Osmar Gabriel, presidente do Conselho dos Instituidores.

Ele frisou ainda que essa é, sem dúvida alguma, uma das maiores conquistas na área da saúde. “O câncer é uma doença agressiva e cruel, mas o esforço da comunidade, desde a Fundação em 1997, conseguiu aproximar o tratamento do câncer junto aos pacientes. De agora em diante precisamos evoluir mais ainda”, completou.

Trâmites
Gabriel contou que o hospital pediu a autorização da CNEN no dia 9 de novembro de 2020. Correu o trâmite normal de 60 dias e em janeiro foram realizadas algumas modificações a pedido da CNEN.

Em fevereiro foi pedida uma avaliação independente, nas dependências do hospital, que deveria ser feita por um físico. O hospital solicitou a avalição do físico de Maringá (PR), Alisson Dal Col, juntamente com o físico Sidnei Maschio. O objetivo do levantamento era checar se as medidas estavam dentro dos padrões dos protocolos de segurança.

A medição radiométrica fez a leitura da radiação emitida pelo equipamento e analisou as barreiras de proteção para observar a eficácia da blindagem. Após o levantamento, o físico emitiu um laudo favorável, que foi encaminhado ao CNEN em 25 de fevereiro.

Em 9 de março o pedido entrou em processo de avaliação técnica na CNEN, e no dia 18 foi emitida a autorização para a operacionalização do aparelho.

Próximos passos
O presidente do Conselho dos Instituidores informou que o próximo passo nesse processo é encaminhar essa autorização à Vigilância Sanitária do Estado e, posteriormente, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Como já temos um serviço de radioterapia registrado junto à Anvisa, acreditamos que agora deva ser rápida essa situação. Eles devem fazer um levantamento e após a liberação da licença sanitária a máquina já pode ofertar o serviço de radioterapia aos nossos pacientes”, comemorou Gabriel.

Tratamento
Com esse novo equipamento, o tratamento dos pacientes com câncer será mais eficaz e com menos efeitos colaterais. A CNEN é uma comissão vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e faz o controle de tudo que envolve energia nuclear. Assim, estabelece normas e regulamentos em radioproteção e é responsável por regular, licenciar e fiscalizar a produção e o uso da energia nuclear no Brasil.

Fonte e foto: Jornal Diário do Sudoeste

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