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Órgãos se unem para combater fura-filas da vacinação no Paraná

Uma empresária tomou vacina logo depois de ser contratada pela prefeitura; um médico obstetra foi o primeiro a receber o imunizante em outra cidade; o estagiário da área administrativa foi vacinado. A lista de denúncias de fura-filas que chegaram à Controladoria-Geral do Estado (CGE) é grande, já passa de 500 registros no Paraná, e desafia órgãos de controle.

A situação foi debatida nesta quinta-feira (25), por solicitação da CGE, com Tribunal de Contas, Ministério Público e Polícia Civil, a fim de adequar a rotina de repasse de informações para investigação, diante da quantidade de denúncias que chegam diariamente à Ouvidoria-Geral do Estado. Foram mais de 900 manifestações, dessas pouco menos de 600 são denúncias de fura-filas.

“Marcamos essa reunião para demostrar a metodologia do recebimento e encaminhamento das denúncias de fura-filas. O Sistema Integrado de Ouvidoria está disponível para os órgãos de controle e de investigação, já que estamos engajados no mesmo objetivo. A partir de hoje, estabelecemos canal direto entre CGE, promotorias do Ministério Público e Departamento da Polícia Civil”, explicou Raul Siqueira, controlador-geral do Estado.

O chefe do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública (Caop Saúde), do Ministério Público, procurador Marco Antonio Teixeira, participou da reunião por vídeo. Ele citou o Código de Saúde do Paraná, definido pela Lei 13.331/2001 e pelo Decreto Estadual 5.711/2002 e elogiou a disposição para discussão da situação imposta pela pandemia da Covid-19.

ROTINA – O cidadão pode continuar a usar os canais da Ouvidoria-Geral, por telefone ou internet, para denunciar fura-filas. As informações são triadas, para serem repassadas ao Ministério Público e à Secretaria de Estado da Saúde. O MP encaminhará as denúncias que necessitam de diligências para a Polícia Civil, que se encarregará da investigação dos casos.

“Conseguimos alinhar a forma de filtragem e o encaminhamento das denúncias, bem como a participação de cada órgão até a fase de investigação criminal e punição a quem foi vacinado ou a quem determinou a vacinação de pessoas que não estavam nas prioridades do plano de imunização”, afirmou a delegada Aline Manzatto, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde. “Nós estamos à disposição para orientar as delegacias de cidades em que os casos ocorreram”.

Até esta quinta-feira (25), foram 511 denúncias, dessas 471 foram encaminhadas ao MP. A defasagem vem justamente da triagem para o envio, pois muitas denúncias não trazem elementos básicos para que possa ser iniciada uma investigação. São 38 que nem cidade informam. Em contrapartida, outras anexam fotos de redes sociais e documentos.

Fonte e foto: Agência Estadual de Notícias

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