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14 de outubro de 2024 15:44

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Municípios vão reforçar segurança de escolas e creches

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Julio Cesar Alves
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Um grupo de prefeitos e vices da região Sudoeste participou ontem, em Curitiba, de uma reunião com Marcelo Pimentel Bruno, diretor-presidente da Fundepar, para discutir a segurança das escolas. O caso registrado na semana passada em Blumenau (SC), quando um homem invadiu uma escola infantil e matou quatro crianças, ligou o sinal de alerta em todo País. Pais e professores estão temerosos que a situação se replique e pedem reforço da segurança.

O prefeito de Pérola D’Oeste, Edson Bagetti, que também representa a Comissão de Educação da Amsop, disse que neste primeiro momento cada município está adotando ações de forma individualizada, mas há um diálogo com o Governo do Estado para ver como fica a situação dos colégios estaduais. “De momento não tem nada de concreto, mas logo teremos uma ação conjunta.”

O major Rogério Pitz, comandante do 21º BPM, informou que a Polícia Militar de todo o Paraná aumentou o patrulhamento na frente e nos arredores das escolas. “A PMPR desenvolveu algumas estratégias que estão sendo colocadas pelo Batalhão Escolar e também os batalhões de área. Aqui no 21º BPM desde quarta-feira à tarde, as viaturas que não estão empenhadas em ocorrências farão o patrulhamento nas escolas.”

O oficial disse ainda que a PM está preparando uma palestra com policiais nas escolas para discutir o que se fazer em possíveis situações como a de Santa Catarina. Os policiais que irão repassar as informações estão sendo capacitados.

Ameaças
O comandante da PM comunicou que não há nenhuma ameaça verdadeira de que irão ocorrer ataques na região. As informações que estão circulando de um possível novo massacre em escola no próximo dia 20 de abril é tratada como fake news. O major citou que existem vídeos e áudios circulando, mas que fazem referência, na verdade, ao 20 de abril de 1999, quando dois ex-alunos da escola Columbine High School, em Columbine, nos Estados Unidos, invadiram a unidade e mataram 12 alunos e um professor. O episódio ficou conhecido como o ‘Massacre de Columbine’. “Há influencers que pedem pra curtir, pra compartilhar com o maior número de pessoas, porém o que eles querem é notoriedade.” A orientação, segundo ele, é para as pessoas não ficarem difundindo esses áudios e vídeos. “De elucidativo ou de benéfico para a sociedade não há nada, muito pelo contrário, estão causando só pânico. Se estivessem preocupados com a segurança da sociedade não pediram para compartilhar esses materiais.”

Fonte e foto: Jornal de Beltrão com assessoria

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Julio Cesar Alves

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