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Ilmar Auth foi escritor que publicou o maior número de livros no Sudoeste

“De uma coisa me orgulho: nunca publiquei notícias falsas, meu verbo sempre foi sem falácias, e se fiz algumas críticas foram todas no sentido do desenvolvimento de nossa sociedade em geral, sempre defendendo a nossa região em todos os sentidos.”

Assim escreveu Ilmar Antônio Auth, em seu livro “40 anos de rádio, blá-blá-blá & et cétera e tal!”, publicado com data de 14 de maio de 2022.

Ilmar faleceu na madrugada desta quinta-feira, 6 de abril, aos 65 anos, após tratamento de câncer, no Ceonc de Cascavel. Ele deixou a esposa Geli e os filhos Antônio e Júlia.

Aposentado como servidor público municipal, Ilmar ocupou os cargos também de secretário de Cultura e Esporte. E foi radialista.

Mais de 60 livros publicados

Em número de títulos de livros publicados, Ilmar Auth é o maior escritor do Sudoeste do Paraná em todos os tempos. No total, incluindo resenhas de artigos e crônicas, são mais de 60 obras. Começou com “A história do (nosso) futebol”, depois veio “Toque esportivo & cultural”, “Crônicas da fronteira”, “Caldeirão de Mitos”, “Dez poemas para Che Guevara”, “As histórias dos pioneiros contadas por eles mesmos”…

Muitos prêmios e títulos

Como cronista, escritor, poeta e agente cultural, Ilmar recebeu muitos prêmios e títulos de cidadania em diversos países da América do Sul.

Em seu livro 40 anos de rádio, ele publicou: Cidadão Ilustre de Federacion, Entre Rios, Argentina em 2019; Cidadão ilustre de Yaguaron, Asuncion, Paraguai, em 2019; Cidadão benemérito de Santo Antonio do Sudoeste do Paraná em 2022. Indicado aos prêmios Cristo Pescador, na cidade de Paraná, província de Entre Rios; Estrella Argentina e Estrela Mundial, em Buenos Aires; Arco de Córdoba, em Córdoba, capital; Faustino, El achero, na cidade de Tucuman, capital; e, Condor mendocino, em San Rafael, Mendoza, na Argentina, entre outros, em 2022. Membro efetivo de cien poetas por la paz da América do Sul – representante do Brasil; membro efetivo da ahulha-asociacion Uruguay de literatura, historia y arte de Montevideu, Uruguai – representante do Brasil; e, membro efetivo da academia de cultura do Sudoeste do Paraná, Brasil. Virtualmente, participava também do Centro de Letras de Francisco Beltrão.

Não deixem morrer as vozes

“O que tanto parecia que com o nascer do ano 2000 seria despertado no coração dos homens o melhor dos sentimentos que esquecidos. O canto da vida e da natureza na voz de Deus eterno. Da raiz do povo iriam sair as vozes e a noite e o dia se abriria encobrindo as ilusões, acabando com esse misterioso carnaval. Apesar de tudo, ainda há esperanças e estamos sonhando com luzes reais, com inspiração para ajudar os pobres, numa canção inusitada, mas verdadeira. Sonhos da alma, desses que florescem, que envolvem o coração. O povo continua olhando estrelas, escutando, padecendo, cantando e querendo o direito do ser humano nestes confins de Deus, onde começa a pátria brasileira. Mas, o tempo vai passando e a nossa vida não volta mais, e o carinho? Será, será…” escreveu Ilmar em seu livro “Falando de música”, emendando: “A única coisa que nos sobra são as vozes. Podem matar o cantor, porém não podem matar a sua alma”.

Fonte e Foto: JdB

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