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6 de fevereiro de 2025 20:27

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Governo do Paraná afirma que casos de Covid ainda seguem altos

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Julio Cesar Alves

O número de casos de Covid-19 ainda está em um patamar muito elevado no Paraná, mas o Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde deste domingo (4) aponta queda pela quarta semana consecutiva, desde o começo de março. É a primeira vez em um mês que os casos estão distantes de 30 mil por semana. O balanço leva em consideração os dias das confirmações, não a divulgação. Restrições adotadas pelo Governo do Estado e as prefeituras foram cruciais para conter o vírus.

A nona semana epidemiológica de 2021, estabelecida pelo Ministério da Saúde, foi entre 28 de fevereiro e 6 de março. No período foram registrados 37.831 casos, maior patamar desde dezembro de 2020 no Paraná. Desde então houve redução para 35.647 casos na semana 10 (de 7 a 13 de março), 34.122 casos na semana 11 (14 a 20 de março), 29.585 casos na semana 12 (21 a 27 de março) e 15.478 casos na semana 13 (28 de março a 3 de abril). O último comparativo aponta queda de quase 15 mil casos.

Vacinação e medidas de enfrentamento à pandemia melhoram indicadores
É o reflexo de quedas nas quatro macrorregionais de Saúde. Na Leste houve uma diminuição entre as semanas epidemiológicas 11 e 13, com diferença em torno de 8 mil casos, enquanto na Oeste, Noroeste e Norte as quedas vêm desde a semana 9 (final de fevereiro e começo de março). Na macrorregional Oeste a diferença foi de 8 mil casos entre a semana 9 e a semana 13. Na Noroeste, de 5 mil casos.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, os números apontam para uma realidade dos últimos dias que ajuda a embasar as decisões do Governo do Estado. No entanto, ele destacou que a ocupação de leitos de UTI e de enfermaria ainda está muito alta, resultado de contaminações que ocorreram nos últimos meses, e que março foi o pior mês da pandemia no Paraná, com mais de 140 mil casos e 4 mil óbitos.

“A transmissão comunitária é uma realidade, o que significa dizer que não é mais possível rastrear qual é a origem da infecção, indicando que o vírus circula em todas as regiões. Mesmo com essa queda pontual, os números ainda são muito elevados. Estamos enfrentamento o pior momento da pandemia”, afirmou Beto Preto.

Segundo ele, o número sofre influência das medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado e as prefeituras no período e da queda na taxa de transmissão (RT), que está abaixo de 1 – o índice nesta segunda-feira (5) está em 0,83, o menor do País, o que quer dizer que 100 pessoas transmitem o vírus para 83, menos de um para um.

MÉDIA MÓVEL – A média móvel de casos por data de diagnóstico no Estado confirma a tendência de queda na contaminação por coronavírus, apesar da circulação de variantes mais contagiosas e agressivas, como a amazônica, e do aumento da positividade dos exames. Em 3 de abril, a média móvel de sete dias estava em 2.211 novos casos diariamente – número 54,6% inferior à média de 14 dias atrás.

ÓBITOS – A 13ª semana epidemiológica também foi a segunda desde janeiro a apresentar decréscimo no número de óbitos. Segundo o relatório, as semanas 10, 11 e 12 tiveram o maior pico do período: foram 1.161,1.206 e 998 óbitos, respectivamente.

Apesar da redução, a 13ª semana ainda está entre as cinco com os índices mais altos dos últimos seis meses, que correspondem exatamente às semanas 9 a 13 de 2021. A média móvel de óbitos de sete dias também aponta para uma redução. Em 3 de abril, a média era de 83 óbitos por dia no Estado. O número é 51,7% menor que a média de duas semanas atrás.

Fonte e foto: Agência Estadual de Notícias

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