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Empresa de criptomoedas é suspeita de causar prejuízos a investidores do Sudoeste

Uma investigação de suposto prejuízo causado por uma empresa de Chapecó (SC), que atuava com criptomoedas, ganhou repercussão nesta semana nas redes sociais. O Procon daquele município investiga denúncias feitas por clientes de uma empresa de soluções financeiras que não estaria cumprindo com as promessas comerciais relacionadas a investimentos em criptomoedas.

A empresa estaria captando recursos de investidores com a promessa de investimento em criptomoedas. Conforme o órgão de defesa, os consumidores lesados não recebem os pagamentos desde dezembro de 2021 e continuam sem retorno da empresa. Se de fato for confirmado o dano, muitas pessoas da região Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná foram lesadas.

A reportagem do JdeB teve acesso a uma lista de supostos credores desta empresa e chama muito atenção os valores investidos. São pelo menos 18 CPFs de Francisco Beltrão, que juntos têm aplicados mais de R$ 700 mil com a empresa. A reportagem entrou em contato com um beltronense, que tem o nome na lista divulgada, e que confirmou que tem dinheiro aplicado na empresa. No site Reclame Aqui existem dezenas de reclamações não respondidas contra a empresa. Os clientes alegam atraso nos pagamentos desde o ano passado e dificuldade para conseguir a devolução do dinheiro.

Em Barracão, o valor arrecadado pela empresa é de R$ 1 milhão 124 mil. Em Dois Vizinhos, R$ 378 mil, em Pato Branco R$ 450 mil, Verê R$ 383 mil, Capanema R$ 3 milhões 296 mil, Planalto R$ 1,9 milhão, Marmeleiro R$ 50 mil, São Jorge D’ Oeste R$ 115 mil, Renascença R$ 120 mil, Vitorino R$ 1 milhão e 260 mil, Chopinzinho R$ 450 mil, entre outros.

“Mais fácil dar dinheiro para estranho”
O professor Claudemir José de Souza, que é analista de valores mobiliários, salienta que o investimento em criptomoedas é extremamente arriscado. “É melhor colocar dinheiro na mão de um estranho que você nunca viu, porque pode ser ainda que esse estranho lhe devolva. Quase todo mês a gente se depara com matérias, inclusive no Fantástico, Rei do Bitcoin entre outros. Os golpistas se aproveitam da ganância das pessoas. Hoje comentei, inclusive, na Rádio Educadora, que não existe almoço grátis. Catão, antes de Cristo, deixou escrito que com certeza existe um vasto fundo de estupidez na natureza humana, porque do contrário não seria pego mil vezes na mesma armadilha.” Ele salienta que criptomoedas não têm lastro, não são regulamentadas, não contam com um fundo garantidor de crédito e não são fiscalizadas pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Se você tem dinheiro reservado para fazer investimento vá em uma cooperativa de crédito, no banco, e pede orientação ao gerente para investir e não coloque dinheiro na mão de estranhos”, comenta Claudemir. *Com informações ND+

Empresário teria aplicado R$ 24 milhões
O Portal Peperi também analisou valores dos municípios do Oeste de Santa Catarina e publicou em seu site: “Em Descanso o maior valor investido foi de R$ 710 mil. Em Guaraciaba foi R$ 226 mil.

Em São José do Cedro, o maior prejuízo foi de R$ 318 mil. Já o maior valor investido por uma única pessoa em São Miguel do Oeste foi superior a R$ 24 milhões.

Ao todo, apenas um morador investiu R$ 24.394,879,70. Esse também é o maior valor aplicado dos municípios próximos de São Miguel do Oeste. Já outras três pessoas também investiram valores entre R$ 1 e R$ 4 milhões. Somando apenas os quatro municípios analisados, a empresa conseguiu uma arrecadação total de quase R$ 109 milhões”, analisou o portal.

Fonte e foto: Jornal de Beltrão

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