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Deputada se solidariza com diretores de escolas e apoia reivindicações da Carta do Sudoeste

A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), em pronunciamento na sessão remota da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta segunda-feira (10), manifestou apoio e solidariedade aos diretores de 72 escolas públicas estaduais, vinculadas ao Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão, que assinam a Carta do Sudoeste. Nesse documento, os diretores relatam aos parlamentares anseios, preocupações e a falta de condições adequadas para o retorno às aulas presenciais nos moldes da proposta do governo do estado para esse fim. Também pedem ao Legislativo que interceda por eles junto à Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED).

A carta dos diretores ainda chama a atenção para o déficit de pessoal no retorno das aulas, após a demissão recente de funcionários do Processo Seletivo Simplificado – PSS. O número de pessoal contratado pelo governo por terceirização não atende às necessidades das escolas, muito menos às demandas extras em função das recomendações de funcionamento para evitar a disseminação do novo coronavírus. Esse colegiado de diretores lembra que, em função da pandemia, o planejamento inicial que a SEED havia feito não foi instituído nas escolas e que as necessidades hoje estão aquém do que a realidade exige para o pleno funcionamento dessas instituições.

Além disso, relatam problemas com o modelo de ensino proposto pela Secretaria, que gera exclusão e aumenta as desigualdades no aprendizado dos estudantes. Entre os fatores apontados como agravantes dessa discriminação estão a falta de acesso à internet ou as dificuldades das famílias de adquirirem equipamentos compatíveis com os aplicativos indicados para o acompanhamento das aulas remotas. Ao desconsiderar essas diferenciações de condições financeiras das famílias para se adaptarem à nova realidade, o modelo do estado fragiliza a proposta educacional e o propósito pedagógico das escolas, dizem os diretores. Segundo a Carta do Sudoeste, o sistema proposto “não considera a realidade social das famílias para acesso e permanência aos instrumentos de ensino”, o que prejudica o alcance dos objetivos de aprendizagem.

A deputada Luciana se comprometeu a apoiar e se somar aos esforços para que o governo do estado ouça os diretores do NRE de Francisco Beltrão. Os diretores querem que o governo dialogue com eles, por meio de audiência remota, para que possam expor essas e outras dificuldades.

Fonte e foto: Assessoria

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