Brasil é o país das Marias, Josés, Silvas e Santos, aponta IBGE — e Ampére segue a tendência

O Brasil é, literalmente, um país de Marias, Josés, Silvas e Santos. De acordo com o levantamento “Nomes do Brasil”, divulgado nesta terça-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses são os nomes e sobrenomes mais comuns no país. O estudo mostra que, de cada cem brasileiros, seis se chamam Maria — ao todo, são 12,3 milhões de Marias. Já o nome José aparece em mais de 5,1 milhões de registros.

Entre os sobrenomes, o destaque vai para Silva, presente em 34 milhões de brasileiros, seguido de Santos, com 21,3 milhões. Em algumas cidades do Nordeste, como em Pernambuco e Alagoas, mais de 60% da população tem o sobrenome Silva.

O levantamento, baseado no Censo 2022, também revela curiosidades sobre a popularidade dos nomes ao longo das décadas. O auge das Marias ocorreu entre 1960 e 1969, quando nasceram 2,5 milhões delas. Já nomes mais recentes como Gael, Ravi e Valentina ganharam força a partir de 2010 — entre 2020 e 2022, foram 96,5 mil registros de Gael.

A pesquisa identificou mais de 140 mil nomes e 200 mil sobrenomes no país. O site “Nomes do Brasil” permite consultar a ocorrência, o período de nascimento e a concentração geográfica de cada nome.

Em Ampére, Maria e João lideram

Seguindo a tendência nacional, os nomes Maria e João também são os mais comuns em Ampére.
Confira o ranking local divulgado pelo IBGE:

Mulheres

1. Maria – 578 pessoas

2. Ana – 251

3. Terezinha – 118

4. Salete – 76

5. Laura – 76

6. Sandra – 62

7. Amanda – 62

8. Eliane – 61

9. Fernanda – 60

10. Letícia – 59

Homens

1. João – 325 pessoas

2. José – 217

3. Pedro – 185

4. Antônio – 135

5. Lucas – 131

6. Gabriel – 124

7. Luiz – 122

8. Luis – 112

9. Gustavo – 97

10. Eduardo – 88

Sobrenomes

1. Silva – 1.247 pessoas

2. Santos – 1.137

3. Oliveira – 721

4. Rodrigues – 334

5. Lima – 333

6. Souza – 323

7. Machado – 292

8. Alves – 236

9. Pereira – 210

10. Rosa – 192

O levantamento mostra que, tanto em nível nacional quanto municipal, os nomes tradicionais seguem firmes na preferência dos brasileiros — reforçando o quanto as Marias, Josés e Silvas continuam sendo parte da identidade do país.

*Com informações da Agência Brasil e do IBGE