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Solidariedade e trabalho integrado fazem do Paraná líder nacional em doação de órgãos

A solidariedade dos paranaenses e a estrutura eficiente do Governo do Estado fazem do Paraná líder em doação de órgãos no País. É o que afirma Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, que se aposenta após 12 anos à frente do sistema.

O Paraná atingiu a marca de 41,5 doações de órgãos por milhão de população (pmp) em 2020, ficando à frente de todos os estados brasileiros e muito acima da média nacional, que fechou em 18,1 pmp, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Registros do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) apontam que só nos primeiros cinco meses de 2021 foram 34 doações pmp.

Números bem diferentes de 2010, um ano antes de a servidora da Secretaria de Estado da Saúde assumir, pela segunda vez, a gestão da então denominada Central de Transplantes do Paraná – a primeira passagem aconteceu entre os anos de 2003 e 2005. Na época, o quantitativo de doadores efetivos por milhão de habitantes era de 6,8. Desde então, os números cresceram ano a ano no Estado, e os índices do Paraná se mantiveram acima das estimativas propostas pela ABTO.

Durante sua coordenação, em 2017, o Paraná assumiu a liderança das doações de órgãos no Brasil, com o dobro da média nacional e acima da média da Espanha, país que possui a maior média mundial em doações e transplantes. Desde aquele ano, o Estado oscila entre a primeira e segunda colocação no ranking nacional de doações de órgãos, em uma disputa acirrada com Santa Catarina.

“Se o Paraná fosse um país, estaríamos certamente em destaque no ranking mundial, porque temos um dos melhores índices em nível de mundo em relação às doações”, garante Arlene. Ela também destaca como motivos a dedicação e o comprometimento de todos os servidores desta área.

TRANSPLANTES – Além da liderança no número de doações, em 2020, o Paraná foi o Estado que mais realizou transplantes de rim e o segundo em transplantes de fígado, com uma média de 40,6 e 20,1 transplantes pmp, respectivamente. Até maio deste ano, foram contabilizadas 120 doações de rim (25,2 pmp) e 53 doações de fígado (11,13 pmp). No ano passado, o Estado teve 1.162 notificações de potenciais doadores, enquanto em 2021 os dados apontam 533.

Também foram 162 doações por morte encefálica. No ano passado, houve 475 doações efetivas – que corresponderam a 698 transplantes de órgãos sólidos realizados no Estado – e, no acumulado dos últimos dez anos (2011-2021), o Paraná realizou 3.104 intervenções.

“Além do alto índice de doações, os bons números são consequência da excelente atuação das equipes intra-hospitalares, que trabalham o processo. São funcionários públicos comprometidos e as famílias acabam sendo sensibilizadas no Paraná”, ressalta Badoch.

Com mais de 2.300 paranaenses aguardando uma doação, o Estado registra, neste ano, um dos menores índices de recusas familiares em entrevistas para doação de órgãos no País. Apenas 22% das famílias não aceitaram, até maio, doar algum tipo de órgão de algum parente.

Arlene Badoch, especializada em pediatria e hebiatria, se dedicou nos últimos 32 anos à saúde do paranaense, anunciou a aposentadoria na última semana. Nesta entrevista, a médica destaca a solidariedade, o apoio da infraestrutura oferecida pelas aeronaves do governo estadual e a capacitação e o comprometimento de profissionais que trabalham em todo o processo que envolve a doação e o transplante.

Fonte e foto: Agência Estadual de Notícias

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