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Queijo do Sudoeste conquista registro de marca coletiva no INPI

Quejos do Sudoeste do Paraná são reconhecidos pela qualidade e sabor. A concessão foi autorizada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A partir dela, agricultores vinculados à Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud) poderão utilizá-la.

A marca coletiva conquistada é para o queijo colonial artesanal maturado, de massa crua, semicozida, e queijo colonial artesanal imerso em vinho durante a maturação. De acordo com a consultora do Sebrae Alyne Chicocki, a conquista agregará valor à produção local. “A marca irá proteger a origem do queijo, a cultura e a tradição que a região Sudoeste do Paraná carrega nessa atividade. Isso também é visto de forma positiva pelo consumidor, que sente mais confiança no produto que está comprando e reflete em maior valor agregado para quem comercializa.”

A professora Fabiane Cislaghi, do curso de Engenharia de Alimentos da UTFPR de Beltrão, diz que esta é uma das ações do projeto que a universidade vem desenvolvendo com a Aprosud. “É o primeiro passo pra conseguir o selo de indicação geográfica”, acrescenta Fabiane.

Para Claudemir Roos, queijeiro de Chopinzinho e preside Aprosud, a marca coletiva dará mais visibilidade aos produtores que são responsáveis por uma produção estimada em 17 toneladas de queijo por mês. “Mostra para o mercado consumidor que, nos bastidores da produção queijeira, existe uma estrutura técnica, refletindo também em mais segurança para quem consome e para quem busca um produto diferenciado no mercado e com rastreabilidade”, destaca Claudemir.

Com a autorização, os produtores vinculados à Aprosud poderão utilizar a marca coletiva desde que sigam especificações técnicas quanto à forma de produção e a qualidade do queijo. Inicialmente, 18 agricultores poderão utilizá-la. O número deve crescer conforme a entidade for registrando aumento de associados.

Segundo Claudemir, o queijo produzido no Sudoeste do Paraná traz características especiais que se traduzem em um sabor único. “Nosso grande diferencial está na utilização do leite cru, resultando em um sabor característico sem perder as suas propriedades. Embora estejamos modernizando os processos de produção, as receitas ainda são antigas e passadas de geração para geração”, explica o produtor.

Produtos reconhecidos
“O Sudoeste do Paraná produz queijos que são reconhecidos e consumidos em diversos lugares além do nosso Estado. A marca referencia que temos produtos de procedência e que seguem boas práticas de fabricação”, acrescenta o emprendedor Leocldes Gossler, de Chopinzinho.

Na avaliação de Márcio Martinazzo, de Itapejara D´Oeste, com a conquista todos saem ganhando. “É um ganho coletivo importante”. Martinazzo foi premiado três vezes pela qualidade do seu queijo.

O projeto tem como parceiros o Sebrae, IDR-PR, Secretaria Estado da Agricultura e do Abastecimento, Ministério da Agricultura e Pecuária, UTFPR, Cresol e produtores rurais.

Fonte e foto: Assessoria com Jornal de Beltrão

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