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26 de dezembro de 2024 08:29

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Paraná fecha 2024 com 4ª maior economia

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Julio Cesar Alves
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Assim como em outros anos recentes, o Paraná termina 2024 com bons indicadores sociais, econômicos e de gestão e perspectivas positivas para o próximo ano. O principal índice sintetiza este bom momento é a retomada do posto de 4ª maior economia do Brasil, que também se reflete em avanços na atividade econômica em todos os segmentos, uma das menores taxas de desemprego da história e a obtenção da nota máxima de capacidade de pagamento de dívidas pelo Estado.

Segundo o relatório mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em novembro, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná foi de R$ 614,61 bilhões no ano de 2022, o mais recente com dados consolidados. O resultado fez com que o Estado voltasse a ultrapassar o Rio Grande do Sul, cujo PIB foi de R$ 593,63 bilhões, e se consolidasse como a maior economia do Sul do Brasil. Santa Catarina registrou um PIB de R$ 466,27 bilhões no mesmo ano.

Em nível nacional, o Paraná representa agora a quarta maior força econômica do País, responsável por 6,1% das riquezas produzidas em solo nacional. O Estado fica atrás apenas de São Paulo (R$ 3,13 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,15 trilhão) e Minas Gerais (R$ 906,73 bilhões). Esta é a terceira vez que o Paraná alcança esta posição entre as maiores economias, sendo as outras duas em 2013 e 2020, reforçando o recente ciclo positivo do Estado.

O crescimento econômico pode ser percebido em todos os segmentos avaliados pelo IBGE. Os dados mais recentes, de janeiro a setembro de 2024, apontam que indústria paranaense cresceu 3,3%, com liderança nacional em bebidas, produtos de madeira, materiais elétricos e móveis. No mesmo período, o comércio registrou uma alta 7,2%, com destaque para os setores automotivo e de construção civil. Já os serviços saltaram 3,5%, acima da média nacional, enquanto o turismo, analisado de forma individual, expandiu 5,3%, o 4º melhor desempenho nacional.

No meio rural, as atividades também continuam em franca expansão, reforçando o potencial do Paraná como um dos maiores produtores de alimentos do Brasil.

O Estado lidera a produção de carne de frango, com 1,1 bilhão de aves abatidas no 1º semestre, um aumento de 24,2% em relação a 2019, chegando a 35% de participação nacional. Os produtores paranaenses também chegaram a 4,6 milhões de suínos processados no 1º semestre, o que representa 22% do país – há quatro anos, esta proporção era de 20%. Há ainda uma expectativa de uma grande produção de grãos para a safra 2024/2025, principalmente em soja e feijão.

Puxadas principalmente pela agroindústria, as exportações paranaenses têm como destino 214 países e territórios estrangeiros. De janeiro a outubro, o Paraná exportou US$ 20,05 bilhões em produtos, se consolidando como o principal exportador da região Sul, à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,68 bilhões) e Santa Catarina (US$ 9,61 bilhões), e firmando posição como um “supermercado do mundo”.

Mais do que estatísticas, os dados econômicos se refletem na melhoria das condições de vida da população paranaense, especialmente no mercado de trabalho. Em 2024, o Paraná atingiu 4% de desemprego, o terceiro menor índice da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

São 152 mil vagas abertas entre janeiro e setembro, o terceiro maior volume do País no acumulado de nove meses de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com isso, o Estado atingiu um outro recorde ao ter, pela primeira vez, mais de 6 milhões de pessoas ocupadas. Em 84% dos municípios paranaenses houve mais admissões do que desligamentos no período.

Fonte: AEN

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Julio Cesar Alves

Jornalista

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