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7 de fevereiro de 2025 23:51

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Paraná capacitou mais de 94% dos municípios no enfrentamento à hanseníase

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Julio Cesar Alves
Foto: Agência Estadual de Notícias

No mês dedicado à conscientização, cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase, com a campanha nacional Janeiro Roxo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça o compromisso para enfrentamento à doença.

Em 2024, a Sesa capacitou mais de 94% dos municípios com cursos e treinamentos especializados. Além disso, foi implementada a estratégia Telehansen, uma plataforma de teleconsultoria focada em hanseníase, que deverá ser expandida para todo o Estado em 2025.

A campanha é uma oportunidade para sensibilizar profissionais da saúde e a população, reconhecendo a hanseníase como um problema de saúde pública relevante. As ações do Janeiro Roxo também buscam fortalecer a conscientização sobre a importância de combater o estigma e preconceito associados à doença, contribuindo para uma abordagem mais efetiva e humanizada.

HANSENÍASE – Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura desde a década de 1980 e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento.

O tratamento é realizado exclusivamente pelo SUS e a medicação é fornecida gratuitamente nas unidades de saúde, com duração de 6 a 12 meses, podendo ser prorrogada de 9 a 18 meses, dependendo da forma de manifestação da doença. A transmissão é interrompida ao iniciar a medicação. A hanseníase tem cura e tratamento.

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Confira os sintomas mais comuns que indicam a necessidade de procurar o serviço de saúde:

– Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato

– Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores

– Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés

– Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos

– Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo

– Coceira ou irritação nos olhos

– Entupimento, sangramento ou ferida no nariz

Fonte: AEN

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Julio Cesar Alves

Jornalista

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