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No Dia Mundial sem Tabaco, Saúde alerta sobre riscos do fumo na pandemia

O tabagismo apresenta-se como importante fator de risco totalmente evitável para o desenvolvimento de enfermidades graves e mortes. É reconhecido como doença crônica causada pela dependência à nicotina, substância presente nos produtos à base do tabaco, e está associado a vários tipos de cânceres, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrointestinal, infertilidade em homens e mulheres, osteoporose e catarata. Entre os fatores considerados modificáveis, o tabagismo é o que apresenta mais riscos à saúde individual e coletiva.

O alerta sobre os danos do tabagismo é da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)e reforçado neste 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, data criada há 34 anos pela Organização Mundial da Saúde. O tema que marca a data neste ano é “Comprometa-se a parar de fumar durante a pandemia da Covid-19”, e a OMS divulga uma relação com mais de 100 razões para a cessação do tabagismo.

“Neste momento tão crítico da pandemia, é importante destacar que estudos científicos apontam que fumantes apresentam maior risco de contrair infecção pelo Sars-CoV-2, de evolução para quadros mais graves e de óbitos pela doença”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, o tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. A fumaça gerada pelo ato de fumar pode funcionar como um veículo de disseminação do vírus em ambientes fechados.

O secretário ressaltou ainda que organizações mundiais da área da saúde consideram o tabagismo como uma pandemia muito anterior à Covid-19. “Um ambiente livre de tabaco diminui o risco de doenças graves como o câncer e complicações de doenças cardiovasculares, além de infecção pelo coronavírus”, disse.

NÚMEROS – O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que no Brasil 438 pessoas morrem por dia em decorrência do consumo do tabaco. Dados do último estudo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizado nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, mostram que, em 2019, 9,8% da população entrevistada declarou que ainda é fumante. A proporção de adultos fumantes aumentou 0,5% em um ano no País. A prevalência foi maior entre homens (12,3%) do que entre as mulheres (7,7%).

 

Fonte: AEN

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