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Fotógrafo acusado de crimes sexuais em Pato Branco é preso em São Paulo

A Delegacia da Mulher de Pato Branco finaliza inquéritos de crimes sexuais contra mulheres mediante fraude, praticados no fim do ano passado. Em um deles, o fotógrafo que cometeu diversos crimes contra a dignidade sexual de mulheres em Pato Branco, foi preso em São Paulo onde estava escondido. A prisão aconteceu segundo a delegada Franciela Alberton, através da colaboração da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Também foi finalizado o inquérito envolvendo como autor um médico que atuava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Pato Branco. A Delegacia da Mulher trabalhou na finalização dos inquéritos destes crimes contra a dignidade sexual de mulheres mediante fraude. Os dois repercutiram na região. Foram várias vítimas, do médico e principalmente do fotógrafo.

Franciela Alberton falou sobre os dois casos, afirmando que a postura das vítimas, que tiveram coragem de denúnciar, foi muito importante para as autoridades colherem os elementos necessários para punir os criminosos. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público e responderão pelos crimes.

Delegacia da Mulher de Pato Branco finaliza inquéritos de quatro feminicídios
A Delegacia da Mulher em Pato Branco também trabalha na finalização dos inquéritos de quatro feminicídios registrados no primeiro quadrimestre deste ano. Crimes violentos praticados contra a mulher, que precisam de uma reposta do Estado, afirmou a delegada Franciela Alberton. “Todos os casos que registramos foram praticados com requinte de crueldade e violência, uma característica do feminicídio, onde os autores agem desta forma.”

Todos os casos tiveram autoria identificada e agora os autores vão responder na forma da lei. “O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com maior violência contra a mulher”, afirmou dra. Franciela. O Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que o número de mulheres assassinadas aumentou no Brasil. Entre 2003 e 2013, passou de 3.937 casos para 4.762 mortes. Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no País e atualmente são cinco mil mulheres assassinadas por ano.

A Lei de Feminicídio no Brasil
No período colonial e até o século 19, vigorava no Brasil um conjunto de leis que punia e até previa a execução de uma mulher adúltera. Era lícito ao homem casado matar a esposa em flagrante delito pelo argumento da defesa da honra. Assim, a Justiça brasileira absolvia maridos assassinos. Até metade do século 20, homens matavam e ficavam impunes.

O despertar do Brasil para o problema surgiu em 2015, quando o legislador alterou o Código Penal Brasileiro e incluiu a Lei 13.104 que instituiu o “feminicídio”, reconhecendo o assassinato por razões de gênero, considerando a conduta crime hediondo com punição mais severa, partindo dos 12 anos de reclusão. Mas a Justiça continua lenta, são dez mil processos de feminicídio que aguardam julgamento no País.

Fonte e foto: Jornal de Beltrão

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