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Crimes contra crianças e adolescentes caíram 21,6% no Paraná no 1º trimestre

Os crimes contra crianças e adolescentes caíram 21,6% no Paraná no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020 (de 7.019 casos para 5.502). A queda também foi observada na quantidade de denúncias anônimas sobre o tema recebidas pelo Disque Denúncia 181, que foi de 12,6% (de 512 foram para 447 chamadas).

A estratégia da Secretaria da Segurança Pública é aliar a colaboração da população com denúncias anônimas e usar as ferramentas disponíveis que facilitem o atendimento mais rápido quando ocorre o crime. Nesta terça-feira (18), o tom laranja da campanha sobre o Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é o alerta sobre não se calar diante do problema.

“Este é um dia importante para reflexão de como estamos cuidando de nossos jovens e adolescentes”, disse o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares. “Nesse sentido, quero pedir a todo cidadão paranaense, que tenha conhecimento ou suspeite que uma criança esteja passando por esse tipo de crime, que denuncie por meio dos nossos canais oficiais, especificamente pelo 181, de maneira sigilosa. Sua identidade não será revelada. Desta forma, podemos reduzir ainda mais o índice de crimes contra crianças e adolescentes”.

A redução no trimestre refere-se ao registro de ocorrências de diversas tipificações criminais relacionadas à violência contra crianças e adolescentes, entre elas estupro de vulnerável, lesão corporal (violência doméstica e familiar), importunação sexual, estupro ou atentado violento ao pudor, assédio sexual de vítima menor de 18 anos e aliciamento de criança para prática de ato libidinoso.

O estudo da Secretaria de Segurança Pública demonstra que alguns destes crimes tiveram redução maior que o total das tipificações analisadas. O aliciamento de criança para prática de ato libidinoso, por exemplo, registrou queda de 30,7% (de 52 para 36 casos). As ocorrências de estupro ou atentado violento ao pudor também tiveram uma queda significativa, de 23,3%, com a redução de 103 para 79 casos.

As ocorrências de estupro de vulnerável também reduziram: de 889 para 802, ou seja, decréscimo de 9,7%.

A análise também aponta redução em outros índices, como o de importunação sexual, com queda de 8,5% (de 117 para 107 casos). No quantitativo de ocorrências de lesão corporal (violência doméstica e familiar), foram registradas, no primeiro trimestre de 2020, 359, e, em 2021, 319, o que significa queda de 11,1%.

O número de casos registrados de assédio sexual contra vítimas menores de 18 anos diminuiu 2% (49 para 48 casos).

Mesmo com a queda destes índices, a delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), Ellen Victer, alerta que ainda há muitas crianças e adolescentes que sofrem de violência e não é feito o registro desses crimes; ou pior, muitas pessoas ficam omissas aos casos e não procuram as autoridades para fazer a denúncia. “Os crimes continuam acontecendo, mas as pessoas não registram o Boletim de Ocorrência e os casos não chegam à ciência das polícias, por isso pedimos à população que denuncie e registre esses crimes”, disse.

A delegada reforça que é no ambiente familiar que os pais ou responsáveis precisam estar atentos ao comportamento das crianças, que mesmo sem falar explicitamente sobre o problema podem deixar evidente o sofrimento que têm carregado consigo. “Mudanças extremas de comportamento, como ansiedade e retraimento são sinais que devem ser analisados”, afirmou. “Quando a vítima está próxima ao agressor ou ouve o nome dele, ela costuma ter reações diferentes daquelas que lhe são comuns”.

Fonte e foto: Agência Estadual de Notícias

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