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4 de fevereiro de 2025 20:14

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Com volta do calor, Bombeiros reforçam alerta de combate aos incêndios florestais

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Julio Cesar Alves
Foto: Agência Estadual de Notícias

O Paraná registrou até o último domingo (22) o total de 11.927 incêndios florestais no ano de 2024. Isso significa que, em cerca de 20 dias, esse número aumentou 17%. Até o dia 1º de setembro, o Estado havia acumulado 10.187 casos desta natureza. O problema só não foi maior por causa das chuvas durante o mês, que ajudaram a reduzir a média de ocorrências diárias.

Diante desse quadro, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) realizou nesta terça-feira (24), com a participação de entidades civis, a quinta reunião periódica da Operação de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Operação Quati João 2024). Durante o encontro, foram apresentados os dados mais recentes das queimadas no estado, a previsão meteorológica para as próximas semanas na região e a importância do decreto 7.258/2024, que trata da situação de emergência em decorrência da estiagem, nesse contexto.

O objetivo é preparar as unidades da corporação para que a resposta permaneça célere em caso de novas ocorrências. Como foi no combate a um incêndio florestal em Palmeira nesta terça, em que a Defesa Civil acionou pela primeira vez uma das aeronaves contratadas pelo Estado para o combate a incêndios no apoio do trabalho do CBMPR.

Entre 1º de setembro e 13 de setembro, foram apontados uma média de 129 novos incêndios por dia no Paraná. Com o clima chuvoso a partir do dia 14, essa proporção caiu drasticamente, para cerca de 17 focos/dia. Se o ritmo inicial do mês fosse mantido, teriam sido registrados quase 2,2 mil casos a mais.

Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros teve muito trabalho para debelar incêndios de grandes proporções, como os que ocorreram em Cianorte, Umuarama e Tuneiras do Oeste. Nestas três localidades a estimativa de área total queimada chegou a 2,8 milhões de metros quadrados – o equivalente a quase 700 campos de futebol (utilizando no cálculo o padrão mínimo exigido pela Fifa).

“A gente tem percebido que, em decorrência dessas reuniões periódicas, a ação em conjunto com os outros órgãos, a resposta aos incêndios tem sido muito mais rápida”, explicou a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, integrante da Câmara Técnica de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do CBMPR.

As estatísticas de janeiro a setembro mostram ainda que, mesmo faltando pelo menos três meses para o fim do ano, o estado vive situação semelhante à de 2019, 2020 e 2021, quando a presença da La Niña manteve o número de incêndios florestais acima dos 12 mil anuais durante três temporadas seguidas. A expectativa, assim, é de superar os 12.717 de 2019, a pior marca desse retrospecto recente.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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