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22 de maio de 2025 05:53

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Com inverno de 30° C, Estado alerta para os cuidados básicos com a saúde

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Julio Cesar Alves

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) alerta a população sobre os cuidados com a saúde diante das temperaturas altas previstas para esta semana, ainda na reta final do inverno. De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), as temperaturas já ultrapassaram 30° C em algumas regiões, cenário que pode se manter nos próximos dias. Com umidade relativa do ar baixa, é importante reforçar algumas atitudes essenciais durante este período para a prevenção de fadiga, desidratação ou ainda queda da pressão arterial.

As recomendações são dirigidas à população em geral, mas crianças e idosos devem ter atenção redobrada. É importante nesse período de forte calor evitar a exposição ao sol, principalmente das 10 às 16 horas, e sempre aplicar protetor solar, independentemente do horário.

Outro cuidado significativo é com a hidratação e alimentação, sendo ainda mais importante o consumo de alimentos in natura, evitando os ultraprocessados. Futas, verduras, legumes, arroz e feijão em geral possuem alto teor de água, diferente dos ultraprocessados, que são ricos em sódio, aditivos e escassos em água. Os refrigerantes, néctares e refrescos, apesar de possuírem alto teor de água, são ricos em açúcar ou adoçantes e aditivos, não sendo uma fonte adequada para hidratação.

De acordo com a nutricionista da Divisão de Promoção da Alimentação Saudável e Atividade Física da Sesa, Cristina Klobukoski, a quantidade de água que precisa ser ingerida por dia é muito variável e depende de vários fatores, como a idade, o peso, a atividade física, bem como o clima e a temperatura do ambiente.

“Para alguns, a ingestão de dois litros por dia pode ser suficiente, outros precisarão de um litro e meio ou três litros. Uma forma de verificar se a ingestão hídrica está adequada é prestando atenção à coloração da urina, que deve estar sempre bem clarinha”, alertou.

O balanço diário de água é controlado por sensores localizados no cérebro e em diferentes partes do corpo. Esses sensores provocam a sede e impulsionam as pessoas a ingerirem líquidos sempre que a ingestão de água não é suficiente para repor a água utilizada ou eliminada. Porém, algumas pessoas, como crianças e idosos, por exemplo, nem sempre apresentam sinais de sede.

“Nesses casos, é necessária ainda maior atenção para a adequada ingestão de água pura, ingerindo aos poucos ao longo do dia, mesmo antes de apresentar sinais de sede”, complementa.

Fonte e foto: Agência Estadual de Notícias

Foto de Julio Cesar Alves

Julio Cesar Alves

Jornalista

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