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1 de dezembro de 2024 13:20

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Com dois suspeitos da varíola do macaco Pato Branco está em alerta

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Julio Cesar Alves

A Secretaria da Saúde de Pato Branco, por meio Vigilância de Saúde, está em alerta com a suspeita de casos de infecção por varíola do macaco, também conhecida como monkeypox. Foram dois pacientes, que passaram pelo atendimento, realizaram a coleta para exames e estão sendo acompanhados pela equipe da Saúde. Estão em isolamento e em monitoramento.

Os exames foram encaminhados para o laboratório Central, que será enviado para São Paulo, onde será analisado. O resultado deve sair entre cinco a dez dias. Até o momento não há casos confirmados da doença no município.

Na tarde desta quarta-feira (03), a equipe da Secretaria da Saúde, atenção primária, vigilância em saúde, laboratórios, controle de infecção (CCI), UPA, hospitais e a equipe da 7ª Regional de Saúde, estiveram reunidos para discutir os protocolos e fluxograma para atendimento diante da possibilidade de ocorrência da introdução da doença no município, além de ações de enfrentamento.

“Mesmo sendo casos de suspeitas da doença, torna-se necessária medidas preventivas, que por ser uma doença transmitida por vírus, cedo ou tarde o município vai se deparar com essa enfermidade”, ressalta Rodrigo Bertol, diretor da Vigilância de Saúde.

Na ocasião, foi provocada uma discussão para dos protocolos de atendimento, informados por meio da Nota Orientativa número 01/2022, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). “Como doenças de cunho viral são extremamente dinâmicas, é necessário uma equipe técnica de estudo para contínuas ações e intervenções”, complementa Rodrigo.

Caso a pessoa apresente sintomas como febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos (as ínguas), dor nas costas, dores musculares e falta de energia e apresente erupção cutânea, dentro de até três dias do início dos sintomas, entre em contato com o serviço de saúde.

“O sintoma mais característico da doença são as feridas, que aparecem dentro de até três dias do início da febre. As feridas tendem a ser mais concentradas na face e extremidades do que no tronco. Afetam principalmente o rosto, as palmas das mãos e plantas dos pés, as mucosas orais, o ânus e as regiões genitais” explica Tatiany Zierhut, responsável pelo Setor de Epidemiologia.

A doença é geralmente leve e a maioria das pessoas se recuperam dentro de duas a quatro semanas.

A forma de transmissão é através de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. Já via gotículas, a contaminação requer um contato mais próximo e prolongado com o paciente infectado.

O ciclo de transmissão do vírus encerra somente após a cicatrização completa das lesões.

Fonte: Portal Tarobá News – Foto: Reprodução internet

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Julio Cesar Alves

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