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26 de dezembro de 2024 14:04

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CGU, PF e Receita apuram irregularidades em obras do DNIT no Paraná

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Silvonei Casarim

Controladoria-Geral da União (CGU) participa, nesta quinta-feira (10), da Operação Rolo Compressor. O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal (RFB). O objetivo é apurar irregularidades na aplicação de recursos públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Paraná, além de atos de corrupção e lavagem de dinheiro.

Investigações

As apurações iniciaram a partir de denúncias de pagamento de vantagens indevidas a servidores da Superintendência Regional do DNIT no Paraná por empresas contratadas pelo órgão. Até o momento, as investigações já evidenciaram elementos consistentes que indicam o recebimento de vantagens indevidas, consubstanciadas em movimentação de dinheiro em espécie sem lastro nos saldos bancários declarados e ocultação de patrimônio em nome de terceiros.

Um dos contratos objeto da investigação, referente a obra de duplicação de trecho da Rodovia BR-163/PR, possui valor atualizado de mais R$ 700 milhões, sendo que trabalho de auditoria da CGU (Relatório nº 201801063) apontou sobrepreço e superfaturamento de R$ 60 milhões.

Impacto Social

Os desvios de recursos públicos desta obra causam grande prejuízo à população e ao setor produtivo, já que a BR-163/PR é uma das rodovias mais importantes para o estado do Paraná e para o país em razão de sua importância estratégica para o escoamento da produção agrícola e integração das regiões Sul e Norte.

Diligências

A Operação Rolo Compressor consiste no cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão em cinco estados (Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo) e no Distrito Federal; um mandado de prisão temporária, além do afastamento de cinco servidores públicos e bloqueio de bens dos investigados. O trabalho conta com a participação de 124 policiais federais, 17 auditores da CGU e seis auditores da Receita Federal.

A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.

Fonte e Foto: Assessoria

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Silvonei Casarim

Jornalista/Locutor

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