Um cidadão entrou em contado com a Polícia Civil, após suspeita de que teria caído em um golpe. Segundo informação, a vítima teria perdido mais de R$46 mil, após receber um telefonema alegando atualização de cadastro financeiro.
Em relato a Polícia Civil ele disse que que recebeu um contato via telefone, o atendente teria relatado que o motivo do contato era apenas para a realização de uma atualização de cadastro. Momentos depois a empresa ao qual entrou em contato enviou um e-mail para confirmação de dados pessoais e em anexo um contrato de figuração.
Ao imprimir o contrato a vítima percebeu que havia um valor a ser cobrado de R$10.800.00 (dez mil e oitocentos reais) além de algumas cláusulas.
Com isso a vítima indagou ao atendente sobre o valor, e se haveria algum custo, a mesma comentou que não haveria nenhum custo, pois não estaria adquirindo produto algum, e que o motivo do contato era apenas para a formalização cadastral. A vítima de “boa fé” carimbou, assinou e enviou o contrato via e-mail.
Na data de 10 de janeiro de 2022, atendentes entraram em contato com a vítima se apresentando como responsáveis por títulos de protesto, na sequência houve uma orientação para que a vítima falasse com o financeiro da empresa referente à um acordo.
Na ocasião, se somou um valor de R$10.800,00 (dez mil e oitocentos reais) mais multa de 40% do valor do contrato, na sequência a vítima recebeu um termo de acordo comercial, e para validar este acordo realizou uma transferência via PIX no valor de R$1.224,00 (um mil duzentos e vinte e quatro reais).
Dias depois, a vítima recebeu outro contato dizendo que o acordo não estava correto, solicitando outra transferência via PIX, dessa vez no valor de R$3.047,00 (três mil e quarenta e sete reais).
Na data de 14 de janeiro de 2022, foram cobrados ainda custos com protocolos e guias federais. Neste momento a vítima teria entrado em contato com a suposta advogada da empresa credora, ela se prontificou a ajudar no caso, mas o valor das custas, ficaria em torno de R$4.609,30 (quatro mil seiscentos e nove reais com trinta centavos), que a vítima realizou transferência via PIX.
Em 18 de janeiro de 2022, outro contato, contendo custos com negativas foi cobrado no R$6.422,40 (seis mil quatrocentos e vinte e dois reais com quarenta centavos), que a vítima realizou transferência via PIX.
No dia 19 de janeiro de 2022, a empresa teria entrado em contato com a vítima alegando bloqueio federal, no qual cobraram o valor de R$14.916, 42 (quatorze mil novecentos e dezesseis reais com quarenta e dois centavos), que a vítima realizou transferência via PIX.
Neste mesmo dia, uma hora após ter realizado a transferência via PIX, outro chamado informava que para finalizar o processo precisava ser feito um “desmembro de fatores”, que teria mais um custo, desta vez no valor de R$16.494,11 (dezesseis mil quatrocentos e noventa e quatro reais com onze centavos), que a vítima realizou transferência via PIX.
Em toda a ação dos criminosos, o prejuízo total foi de R$ 46.713,23 (quarenta e seis mil setecentos e treze reais com vinte e três centavos). A Polícia Civil de Santo Antônio do Sudoeste investiga o caso.
Fonte: Portal TRI com Polícia Civil – Foto: Reprodução internet